LoL Worlds 2025: T1 faz história e quebra recordes

A T1 vence a KT Rolster na maior Telecom War de sempre e conquista o seu sexto título do League of Legends Worlds. Faker e companhia alcançam o primeiro “tri” da história e consolidam o seu domínio absoluto no cenário competitivo.

T1 coroa-se campeã mundial no LoL Worlds 2025 após final épica da Telecom War

Perante 18 mil espectadores no Dong’an Lake Sports Park, na China, a lendária T1 voltou a erguer a taça do League of Legends. Liderada por Lee “Faker” Sang-hyeok, a equipa derrotou a rival KT Rolster por 3–2, naquele que muitos já consideram o maior Telecom War da história.

Com esta vitória, a T1 alcança o sexto título mundial da sua história e torna-se a primeira equipa a conquistar três títulos consecutivos — após os triunfos em 2023 e 2024. Uma final intensa, cheia de reviravoltas, que reforça o legado de Faker e da organização mais vitoriosa do LoL.

Faker e T1 completam o capítulo que faltava na história

Em 2017, a então SK Telecom T1 esteve a um passo de conquistar o tri-campeonato, mas caiu por 0–3 frente à Samsung Galaxy. Oito anos depois, Faker e a sua equipa escreveram o final que os fãs esperavam.

Ao lado do capitão, o núcleo formado por Mun “Oner” Hyeon-jun, Lee “Gumayusi” Min-hyeong e Ryu “Keria” Min-seok mantém-se como o coração desta era dourada do League of Legends. Cada um deles junta-se agora a Faker como tricampeão mundial, algo que até há pouco tempo parecia inalcançável.

Entre os grandes destaques da campanha está Choi “Doran” Hyeon-joon, que substituiu Choi “Zeus” Woo-je em 2024, numa mudança que gerou polémica. Muito criticado ao longo do ano, Doran respondeu dentro do servidor, com atuações decisivas que o colocam finalmente entre os grandes nomes da modalidade.

E num belo toque de destino, o treinador Kim “kkOma” Jeong-gyun conquistou mais um título mundial, desta vez derrotando Go “Score” Dong-bin, seu antigo colega de equipa nos tempos de StarTale, em 2011.

A maior Telecom War de sempre: um clássico instantâneo

Tanto a T1 como a KT Rolster chegaram à final em excelente forma. A KT só tinha perdido um jogo em todo o torneio, precisamente nas meias-finais frente à Gen.G, enquanto a T1 ressurgiu nos playoffs após uma fase suíça irregular, vencendo a Anyone’s Legend por 3–2 e atropelando a Top Esports por 3–0 nas meias.

A final foi um verdadeiro épico de cinco jogos. A KT começou mais forte, impondo ritmo e pressão nas fases iniciais, enquanto a T1 se via obrigada a jogar em resposta. Mas quando as lutas em equipa começaram a pesar, a experiência e coordenação da T1 falaram mais alto.

• Jogo 1: A KT abriu o marcador, mas a T1 virou o jogo após os 18 minutos com teamfights perfeitas.
• Jogo 2: A KT respondeu com uma atuação dominante, guiada pelo Ezreal de Deokdam e a estreia de Bdd com Mel.
• Jogo 3: Apesar do início favorável à KT, Oner e Keria brilharam com Dr. Mundo e Alistar, virando o rumo da partida.
• Jogo 4: A T1 reinventou-se com Kalista e Anivia, controlando o mapa e neutralizando o ritmo adversário.
• Jogo 5: No jogo decisivo, a composição com Galio, Pantheon e Camille garantiu o controlo total da partida e o tão esperado título mundial.

Quando Faker levantou o Summoner’s Cup, o estádio explodiu em aplausos. Um momento histórico que ficará gravado na memória dos fãs de League of Legends.

A fórmula da T1: saber vencer quando mais importa

O domínio da T1 não se explica apenas pelo talento, mas pela sua capacidade de atingir o pico de forma exatamente quando o palco é maior. Apesar de não vencer um único Split da LCK nos últimos quatro anos, a equipa chegou a quatro finais consecutivas do Worlds, conquistando agora o tricampeonato.

Durante a entrevista após o jogo, os cânticos de “Faker! Faker!” ecoavam pela arena. O capitão e ícone do LoL continua a escrever a sua lenda, acompanhado por uma geração de jogadores que cresceram com ele e continuam a conquistar o mundo.

Com Faker sob contrato até 2029, o futuro da T1 parece mais brilhante do que nunca. E para quem sonha em destronar os campeões, a mensagem é clara: o reinado ainda está longe de acabar.